O medo de atuar com um novo MCM? Presente.
A saudade de Josefina Avoada? Presente.
Principalmente no pré-atuação, na subida do elevador, no quartinho, no momento
de jogar conversa fora, de contar algo bom da semana, de subir a energia...
Saudade regada de um sentimento de querer-bem imenso!
E se foi bom? Foi demaisss!!! *.*
Foi diferente, um diferente gostoso!
As coisas fluíram... Subir a energia, ainda que eu
estivesse irrequieta por dentro com toda a ansiedade de atuar depois de algumas
semanas parada, foi tranquilo! Um tranquilo não de cômodo, confortável...
Tranquilo de sentir-se segura! Não precisei assumir o papel de passar
segurança, de ser forte! Não identifico o porquê, mas percebi em mim uma
postura de “proteger”, de querer passar confiança para minha querida Avoada...
E gostava disso! Senti falta disso... Cadê Josefina para eu cuidar? Por outro
lado, senti-me mais leve nessa nova experiência... Dividi o cuidar! Que massa
descobrir o funcionar de Orangino! Sem igual enxergar as lindezas do atuar de
um novo companheiro...
Confesso minha mequetrefice, estou a escrever esse
relato quase uma semana depois do acontecido! >< Não me recordo todos os
encontros, todos os detalhes... Mas hei de escrever o que ficou na cachola,
que, oras, pode representar o que de fato merece ser registrado, por ter
passado pelo filtro da pessimíssima memória que tenho.
Ai como é baum encontrar um olhar e ver, quase que em
câmera lenta, o espanto se desintegrar em um sorriso! É o sorriso da
acompanhante de olhos verdes o primeiro que me vem à mente... Resultado do jogo
da hipnose! Máximus, tu se garantiu com essa cartada!
PB-PE... Acho que me gusta brincar com os seres de
jalecos brancos. Tem um gostinho desafiador. E por mais que a maioria dos
funcionários, estudantes, residentes, médicos se mantenham em sua postura
séria, eu não me furto a tentativa de brincar! A vítima: um intruso, proveniente
de PB, denunciado pelo próprio jaleco... Foi só um relance de encontro, mas
passou pelo crivo da semana.
Lembro-me de um dos quartos ter sido muito feliz! As
coisas estão misturadas: será que foi o quarto dos irmãos, da mãe que não
queria adotar Orangino e me deixou com a peça pra criar? Será que foi o quarto
da paciente que queria por demais me fazer pular da janela? Neste quarto com
certeza estava a senhorinha que prometeu orar por mim! Um encontro que culminou
em abraço!
Lembro-me da busca pelo Japonês, irmão de Orangino!
Lembro-me da brincadeira do juízo: muito juízo faz maaaaaaalll! ;P Lembro-me da
dona pequena! hehe Segundo ela, os melhores perfumes estão nos menores frascos!
Essa era gaiataaa! Caramba, admito que, por alguns momentos, eu apenas ria e
ria... E ela adorou abusar com o porte
físico de Orangino! Eu ri muuuuito!
Minha mequetrefice me limita: esgotaram-se minhas
lembranças. Mas certeza é que eu houve muito mais! Foi um gole generoso de
encontros no meio dessas férias! Quero mais!
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