domingo, 3 de maio de 2015

Quando eu crescer, quero ser igualzinha!

Boa tarde, Dellzinho!

Sexta foi minha segunda atuação com Floribela, sabia?
Nos encontramos, nos trocamos e... pera, ELA SOLTOU MINHA MÃO?
Nunca tinha passado por isso. " Como vou subiir minhaaaa energiaaaaaa??? "
Ali percebi que sou um tanto dependente dos meus parceiros... Sou assim em vida, por natureza!
Tive que dançar sozinha, olhos fechados. Confeço que de vez em quando abria pra conferir se ela ainda estava ali, se ela estava me esperando, ou se precisava de mim. Mas lá estava ela, tão linda e autônoma ( " quero ser igual quando crescer"). Ela dançava sozinha, e sorria. Senti aquele sorriso me encorajando, voltei ao escuro, e dei pequenos saltos trapaceiros, mas dei.
Ela falou comigo, pediu que eu contasse. Mas calma, agora? Conta você! ... Me confundi, mas contamos! Contamos? Bom, fomos!
A semana começou para nós, e já passava das 15 de uma sexta feira.
Os pacientes estavam reunidos na mesinha de convivência. O que fariam ali?
Viajei!
" Como o senhor aguenta ficar aqui ouvindo esse moooonte de mulher falar??"
" É a palavra de Deus"

Que besteira que fiz!!!!!!!!!!!! Páááaáááááááááááá!!!
Deu um aperto, quem eu pensava que era? Pááááááááá...
Ficamos ali, entramos na oração. Obrigada, Deus, por dar forças e esperança aos teus filhos.
Terminamos a oração, pedi que acrescentassem os palhaços naquelas preces, e fomos nos divertir.

De quarto em quarto, a tarde estava sendo ótima! Brincamos, sorrimos...
Até que no último quarto, reencontro o meu primeiro " encontro" da noite:
Achava legal o meu trabalho, mas isso não me dava o direito de desrespeitar as coisas. Eu atrapalhei, fui desrespeitosa...
"Calma, desculpa, eu não tinha percebido que vocês estavam orando, ME DESCULPA!?"
Páááááááááaáááááááááaááááá

Depois do erro, não há nada.
Depois do erro, não há nada.
Depois do erro não há nada.

Sábia Floribela! Quando eu crescer, quero ser igual a você.

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