domingo, 17 de maio de 2015

Pandolfo, me traz uma capa

    Depois de uma abstinência de atuações (estava me preparando para atuar melhor, me reciclando) cá estou para uma linda visita diurna na enfermaria do sétimo andar. De forma geral foi muito lindo, conseguimos estabelecer contato com pacientes, funcionários e até mesmo com aqueles pacientes que ainda iam se internar. Uma notificação importante é que mesmo sem falar, o olhar de lindas meninas, as M de uma turma de medicina, também foram   muito bons.
   Vimos um poeta que estava na entrada, esperando vaga no hotel, que de fato deveríamos sequestrar e colocar em um potinho, se cada vez que a tristeza batesse aquelas palavras de força fossem ditas, teríamos realizado nosso trabalho. Conhecemos ele ao irmos deixar duas lindas que iam viajar para seus lares, elas tinham pegado nossas bolsas e acabaram levando elas embora também. Sorte nossa que até policias vieram atrás de nós, pena que as acusadas também éramos nós.
    Pelos corredores estava um fofoqueiro que curiava a vida do povo. Uma enfermeira muito linda e cheirosa, e um faz tudo que seduzia geral sem aquela camisa, mal sabia ele que aquele andar estava ouriçado. Em todos os quartos tinham mulheres querendo nadar nuas, e achar médicos gatos, tinha até uma Joelma com uma Chimbinha, que diferente do original falava muito. Um dos quartos estava tão animado que a disputa ficou entre o silicone ou o peito caído, acho que encontraram a dupla perfeita para tal debate, afinal eu e Carambola somos amigas do peito, né.

   Meu diário meio confuso e cheio de histórias reflete bem a atuação, muita liberdade criativa, muitos jogos leves e naturais, foi realmente muito bom, pena apenas dos quartos que não entrei devido ao certo perigo que eles podiam oferecer. Pandolfo, quando nos encontramos me traz um a capa, para eu poder finalmente ser resistente a tudo e poder entrar em todo o lugar.

Nenhum comentário: