segunda-feira, 18 de maio de 2015

Levando na cara

Oláaaaaa,

E mais uma vez, dando continuidade a série "Colocando os Atrasos em Dia", ou também chamada "Dudu deixando de ser sem-vergonha". Vai que tá bom!

Lembra dos cinquenta conto? Então, eu e Tats tivemos a ideia (mentira, Tatá pensou em tudo, teve a ideia toda rs) de comprar alguns jogos de tabuleiro para a enfermaria do sétimo andar, para que os pacientes de lá tivessem a oportunidade de se entreter naquela mesa do corredor, onde eles normalmente almoçam e jantam, e o melhor interagem com os colegas de quarto. Acreditamos que foi a melhor opção. Seu Epitácio e dona Lourdes gostaram muito dos presentes, tanto que eles insistiram em ficar com o tabuleiro de xadrez, pois seu Epitácio gostava muito de jogar em casa. Foi um momento muito legal! :)

Isso tudo aconteceu antes da nossa atuação, que teve uma importante participação do lindo mais lindos de todos, Caio lindão. Pela primeira vez, atuei com mais duas pessoas. Foi uma experiência bem interessante e deu pra avaliar muita coisa. E assim nós fomos para pediatria. A pediatria considero o setor mais difícil de todos, pois tratamos com crianças, que tem um universo completamente distinto do nosso. Lidar com adultos é muito mais fácil; nossos jogos e conversas sempre batem (nem sempre rs). Atuar na pediatria pra mim ou é 8 ou 80. Ou tudo pode dar muito certo, ou tudo pode dar errado. Depende muito de você. Com crianças, não temos falsidades. Nenhuma criança vai ri educadamente de você, só porque você fez uma bola fora no setor. Com adultos às vezes encontramos isso. Então, era necessário muito equilíbrio da gente.

Iniciamos a atuação com três palhaços. Mas quem iria ser o passivo, o ativo, o branco, o colorido, augustus... Não sabíamos como seria. Preferi abrir mão da postura mais ativa, e fiquei mais pra subsidiar os jogos. Deu muito certo no início. Entretanto, encontramos crianças um pouco mais "chatinhas", digamos assim, que pegou muito no pé da gente. E não foi por falta de vontade nossa, tentamos bastante agradá-los. Mas foi complicado. Até que suas mães nos avisaram.

Até pelo nível amador que temos como palhaços no projeto, acredito que atuar com três pessoas seja muito difícil. Sempre alguém vai ter que abrir mão completamente. A responsabilidade de trios seria melhor para aqueles mais experientes, que sabem fazer o rodízio com equilíbrio, em que todos podem participar integralmente, e participem dos jogos. Confesso que pra mim foi difícil, por não nunca ter tido uma experiência como essa antes. Quem sabe nas próximas eu possa evoluir e ajudar meus companheiros nessa busca implacável do olhar? :)

Obrigado pela experiência, lindxsssssssssss

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