Recife, 30 de janeiro de 2015.
OOi,
vooooooolteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei! *.*
Finalmente voltei a atuar no HC! Meu Deus, quanto nervosismo e quanta ansiedade! Ansiedade essa que me fez chorar feito um bebê aguardava (im)pacientemente uma revisão de prova. Meu Deus, que professor(a) é esse? Será que que ele(a) não é feliz?? Cruz Credo!
E o lindo Tovinho chegou com Henrique para me consolar.
(Esses abraços chegaram na hora certa).
"Já são mais de cincooooooo horas!" :'(
Ansiedade!
Tovinho desenrolado me convenceu/convenceu os outros e me deixaram entrar antes da minha vez.
Ok, fui chamada de idiota, sem equilibrio emocional, ansiosa demais; alguém que tem mentalidade de cursinho e que nem deveria estar sendo aluna dele(a). Nossa... mais choro (me odiei por ter chorado).
E aí veio: "Você devia era fazer uma terapia! Sei lá, faça alguma coisa, dançaterapia..."
E, olhando orgulhosamente para minha linda blusa PERTO falei:
" Professor(a), faço a Palhaçoterapia!"
E aí chegamos ao auge da crueldade: " Palhaço chorando? Você não ta fazendo isso certo."
OOOK, nem pra ser palhaça eu sirvo, na opinião dessa adorável pessoa? SÉÉÉRIO?
Chorei ainda mais, e me odiei ainda mais por isso.
Saí do purgatório. E fui julgada culpada...
Abracei Tovinho e Tainá que me aguardavam na porta. E mais choro no melhor estilo "neném".
Nossa, meu dia não foi nada legal.
Fomos ao HC; voltei pra buscar meu MCM#forever: " Como assim você achou que eu não ia mais? Te mandei mensagem! Vamoos! Algo tem que ser bom hoje!"
E fomos. Nós três. Como os 3 Mosqueteiros, ou sei lá o quê, me senti confortavelmente protegida.
Seguimos juntos para... eita! Pediatria invadida! :0 Como assim? Capem o gato! Selem o tejo! #OMG
Henrique e Luis haviam ocupado nosso lugar! Que feeeio!
E eu repetia para mim mesma: "alguma coisa tem que ser boa hoje"
Para onde vamos agora? Eita, 7º andaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!
Fomos felizes e confusos (como assim??), mas fomos.
Nos preparamos... e eu pensava: " toda essa energia ruim se trasformará em algo maravilhoso"; " eu posso sim ser uma palhaça!"; "o que há de tão errado em chorar?"; " toda essa energia ruim se trasformará em algo maravilhoso"...
E PÁÁÁÁ: Brilha o olhar! Que olhares lindos! (saudades)
Fomos para os quartos, e fomos tão bem recebidos! Me senti em sintonia com o setor. De gato-mia indevido a corridas, ambulância, dançarina, modelo nada profissional... Fui tudo! Sou tudo... tudo que quero ser!
"Que oncinha gatona!"
"Quantas loiras bonitas!"
"Que nome chic, Joana D'árque! "
"Estudo gastronomia!" (Quanta felicidade, me divirto com vocês)
E a futura bebê? Serás linda, Carmelita! ( é esse seu nome? kkkk)
" Gostei desse!"; "Não gostei daquele outro". Quão espirituosa a senhora é! Ficarei com os dois, pode ser? Tipo, ficarei mesmo, e espero que para sempre!
Voltamos pro quartinho. Fomos nos "retrocar"
Alguém bate na porta, Dudu brinca. Bate de novo e de novo. Dudu abre. Nossa que profissional da cara enjoada! Eu ein...
Um boa noite bem feliz eu dei. E um " bnoite" nada simpatico recebo de volta.
Cruza o braço. Mais cara feia: " TÔ ESPERANDO VOCÊS SAIREM PRA EU TROCAR DE ROUPA!"
Quanta grosseria: " Ok, vamos terminar lá fora. Vamos sair meninos! Me desculpe, senhora, e obrigada"! ( sem resposta, ou qualquer gesto de simpatia).
"Nossa, que mulher grosseira!"
Ela me lembrou alguém... Mas deixa pra lá, a noite foi tããaão boa!
Quantos risos! Que alegria de estar ali!
Ah, e me desculpe professor (a). Você NÃO sabe quem eu sou. Você NÃO entende o que eu faço como palhaça, nem como aluna, e talvez nem como pessoa. Obrigada pela dica da terapia, mas ja faço a que melhor me cabe.
Sem mais.
Que teu anjo da guarda te proteja!
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