domingo, 14 de dezembro de 2014

O Caminho para Olinda


   Na atuação dessa semana, voltamos para o sétimo andar. Mas dessa vez foi tudo tão diferente. Foi tudo tão leve, os tombos foram tão fáceis de levar e as subidas foram mais rápidas. Logo ao chegar encontramos com o pessoal do caminho. O seu líder é um amigo nosso de longa data, o querido Flávio. Foi ótimo trabalhar como palhaço interrompendo seu estudo para parasito. Conheço dois amigos de Sebastiana e Pandolfo que deveriam estar fazendo a mesma coisa.  Encontramos hoje com várias autarquias: Rapunzel, que é avó de Wesley Safadão. Eu fiz até trança no cabelo da mãe de Wesley. Morram de inveja fãs de forró.
Descobrimos autores de livros e pertubamos um pouco eles e as fontes de sua inspiração.
Como é seu nome? Maria. Errado. Vai perder menos um ponto Igor, somos os avaliadores do Caminho se não lembrar o nome dos pacientes vão ser expulsos. Lívia! Não este não é meu nome. Igor meu nome é Sebastiana. Do nada você reprova no Caminho. Olha quem fala, a memória perfeita não é?
    E por falar em memória em um quarto encontramos uma fotógrafa, integrante do Caminho, que registrou algumas fotos minhas e de Pandolfo em Olinda. Antes mesmo de sabermos que éramos uma dupla, ela nos registrou. Ela nos reconheceu e perguntou até sobre meu leque, minha memória falhou e da deturpação da memória surgiram a melhores histórias. Como assim Pandolfo você conhece ela de Olinda? Onde você perdeu esse leque Sebastiana? Me diz seu nome, cpf e telefone fotógrafa, adoro gravar o número de minhas “amigas”. Não registrem com fotos as ameaças que faço para uma colega. Como acabar com um relacionamento, com uma fotógrafa, uma lembrança e várias pacientes fofoqueiras.
   Em um dos quartos um paciente registrou muito bem o meu sentimento naquele dia. Cada vez que eu passava, ele me falava que eu parecia mais velha. Na hora a brincadeira da idade foi ótima, mas realmente eu sinto que nesta visita ganhamos alguns “anos”, uma maturidade para encontrar um quarto, no qual uma paciente nos disse não, e mesmo assim dar tchau e não abaixar a energia. E não existe melhor cenário para tal do que o sétimo andar, local em que sofremos os maiores baques quando realmente éramos novinhos.

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