domingo, 28 de dezembro de 2014

Maternidade!

Desculpa a demora, sei que estou uma semana atrasada, mas semana passada e essa tive uns problemas pessoais e não tive como postar antes.

Beeem.... A MATERNIDADE.... Um setor bastante aguardado por mim e minha linda MCM. Era a nossa primeira vez lá e estávamos ansiosas. 
Tudo ocorreu bem, desde a nossa chegada até a nossa saída. Profissionais e pacientes lindos e muito participativos. Jogamos com algumas acompanhantes, fizemos planejamento para a nossa festa com as meninas lindas e modelos da limpeza e um momento difícil com as pacientes. Quando digo difícil, é um tipo diferente de difícil, foi quando uma paciente estava conversando e participando do jogo, mas toda vez que ria, sentia uma dor, era um sorriso dolorido, mas prefiro ver pela visão de uma dor alegre. Fiquei querendo pegar um pouco da sua dor para que ela pudesse rir e se divertir mais. 

A semana foi muuuuito difícil, ainda bem que eu estou no PERTO e que tive a oportunidade de conhecer pessoas lindas com quem posso contar, em especial Tai, minha linda MCM, Moni, minha linda lindovisora e Tutu, minha linda companheira de carona!

Maroca


sábado, 27 de dezembro de 2014

Onco, última atuação de 2014! :D

Eita que agora que já passou última prova do ano, Natal e quaase que Ano Novo tive um tempinho pra contar um pouco a respeito da minha terça 16/12, última atuação do ano, na Onco! Antes de tudo queria agradecer ao projeto por tudo que me proporcionou cada encontro, cada abraço, cada carinho..."tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas! " O perto me cativou, o meu trio lindo me cativou, muuuuuuuito obrigada Carol e Mari, por serem as melhores companheiras do mundo em todas as nossas atuações e por me possibilitarem um universo de encontros nos setores por todas essas semanas! *-*
Sobre a onco, nem tem o que falar né?! A onco pra mim é uma prova de que EXISTE esperança, por mais que o mundo todo diga que vc não tem motivo pra sorrir o sorriso aparece. As vezes sem motivo nenhum, as vezes por que três palhaças bobas estão fazendo cobertores e enfeites de cabelo com papel higiênico,  ou pegando emprestado um chapéu de um senhor simpático, ou roubando uma planta... A Onco é mt mt amor, e fiquei mt feliz em fechar o ano de atuações naquele lugarzinho mágico em que tudo devia ser motivo de tristeza mas qualquer coisa se torna motivo pra alegria! Obrigada PERTO, meu 2014 foi mt mais colorido com vc na minha vida, Minha Beth Corpetxi, melhor pedacinho de mim ! :') 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Onco

Onco


Última atuação (oficial) do ano! E nada melhor do que voltar pra Onco!! O melhor de lá, que eu não canso de repetir, é a capacidade que a gente tem de interagir com todo mundo ao mesmo tempo. São tantas histórias se cruzando que é difícil lembrar de tudo direitinho, mas vou falando na doida mesmo tudo que eu lembrar hahaha. A dupla sertaneja de Irmãs, e eu acordando a mãe delas com meu barulho. Meu casaco na última moda feito por Carol com papel higiênico. A continuação da moda com o casaco que a gente fez pra Rubia,e nossa duvida gigante do por que de dona Severina não ter colocado o nome dos outros filhos de RubiE, RubiI, RubiO e RubiU, muito mais fácil de lembrar! kkkkk Paula, por quem eu estava procurando a minha vida toda sem saber, nos falou da filhinha com um brilho danado nos olhos! Uma adolescente, que me escapa o nome, não aprovou minhas escolhas fashion, mas falou pra gente de um tal doutor anjinho que trabalha no 4º andar (vamos investigar depois! haha). Na sala de espera a festa continuou, o pessoal foi muito receptivo, acho que realmente tavam precisando da presença da gente. Reencontramos um olhar lindo, que veio junto com um sorriso lindo, dizendo que o meu sorriso era o mais bonito do ano hehe. Na hora de ir levamos a plantinha da bancada das enfermeiras pra gente kkkkkk. Foi muito bom fechar as atuações do ano lá na Onco, foi muito bom estar com as minhas melhores companheiras do mundo mais uma vez. Essas atuações me enchem de prazer e acho que me ajudam mais do que ajudam os próprios pacientes as vezes. Até o proximo ano, Diário!!

Um chero
Maria Malhação

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

última atuação do ano =D

 Minha última atuação do ano 15/12 *--* com minha MCM Floribela Chambinho, já tava com saudade da minha MCM kkkk. A atuação ocorreu de forma fácil, com minha MCM tudo é fácil \o/.
Reencontramos um amigo de um 1 mês ou mais, de outra atuação e outro andar, no andar que atuamos - foi mais conversa mesmo, "ta fazendo o que aqui rapaz?" "vai timbora!". Os pacientes tavam dormindo (grande maioria), só um ou dois quartos que pudemos atuar =S que foi o de Tarço - primeiro quarto- e o último quarto - um senhor bem debilitado, mas que conseguiu brincar conosco, ele era homem mais brabo que Lampião e nos botava pra correr fingindo que iria puxar uma faca kkk.
Brincamos bastante com a equipe da enfermaria, Gracilda (psicóloga preceptora) e Viviane (aluna) mais pareciam mãe e filha e conversarem beeeem muito comigo e com minha MCM, Su (a enfermeira dos cabelos dourados...) fazia um biquinho arrasador *--* xonei kk.
A atuação ocorreu mais entre equipe-palhaços =D

Martina, Plínio e Caquito

 Fomos atuar na sexta-feira dia 12/12, foi uma semana bem "diferente" porque a segunda foi feriado e teve que rearrumar o povo para que todos pudessem atuar; lindovisores nota 10 em gestão pessoal :B.
Fui atuar com Martina Mandacaru, Plínio Longilíneo o que me deixou bem tenso - atuar com pessoas que nunca atuei, não sei o ritmo deles, as brincadeiras deles, enfim isso me deixou um pouco "deslocado" acho.
De qualquer forma a atuação ocorreu de forma tranquila, sem altos e baixos, alguns pacientes do andar nos receberam, outros não - fora que o clima tava meio pesado porque tavam entubando um paciente. A verdade é que brincamos mais entre nós três e entre a equipe lá da enfermaria.

A Pediatria rende até hoje!

Por Flora Pinica

Gostaria de pedir desculpas pelo imenso atraso em compartilhar aqui com vocês a minha experiência com a Pediatria. Mas, ao parar para digitar tudo isso aqui, sinto quase que a mesma energia no ar. É incrível como ela nos marca. Senti muita emoção ao encontrar o olhar de uma criança de aproximadamente um ano, um ano e meio. Nós nos encontramos embaixo do berço dele. Eu estava ajoelhada e ele veio me encontrar. Meus olhos ficaram marejados na mesma hora. Não consegui conter as lágrimas. Logo em seguida, ele veio encostar o narizinho dele ao meu! Posso dizer com toda a certeza do mundo que foi um dos momentos mais lindos de minha vida! Não há explicações, não há. Tinha um outro bebê lá, acredito que tinha uns 7/8 meses. Que olhaaaar magnífico! Que expressão, que diversão, que encantamento! É sério, até hoje eu não consigo explicar tudo o que eu senti. Participamos da brinquedoteca tbm! Quando estávamos prestes a entrar, Valentina (uma bebê de dois anos) chegou e correu pros meus braços! Morri ali! Havíamos passado pelo quarto dela, e o nosso limite espacial foi bem afastado, ela estava um pouco abusada com a doença dela. Logo em seguida foi atrás da gente! 

Tanta coisa boa, né... Tantos momentos mágicos, tanta bolada que levei das crianças e de Surdete. Havia adolescentes também sendo atendidos na Oftalmo, que fica no mesmo andar. Alguns queriam jogar, mas outros queriam me paquerar. Não sabia que eu era uma palhaça assim tão charmosa e BOA, como um deles me chamou. Fiquei tímida, me retraí, mas depois melhorei. Não consegui jogar com ele. O adolescente realmente se apaixonou por Flora, quem diria! 

É isso! Ou não, isso e muito mais. Infelizmente digitar meus sentimentos nunca foi tão difícil. Mas o que eu sinto aqui, não cabe em disco rígido algum.

Beijos =*

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O ano termina, e nasce outra vez!

Boa noite, Pessoal.
Não sei se vocês tem essa sensação, mas eu acho que tudo fica mais mágico no natal. Todo mundo fica mais feliz, com as esperanças renovadas e querendo correr atrás dos objetivos e sonhos. Era bom que o Natal fosse eterno!
Essa semana, nossa ultima atuação do ano e já em clima de natal, eu e minhas MCM’s ganhamos um presente: por atuar fora do nosso horário, fomos escaladas para a Onco. Quanto amor tem naquele setor! É impressionante! É quase palpável.
Logo de cara, fiquei surpresa com a quantidade de gente. Da ultima vez que atuamos lá a quantidade foi menor. Mas a quantidade de gente se tornou um desafio e os resultados foram surpreendentes. Só pra começar, descobri que em mim habita uma estilista famosa que não conhecia. Acho que foi uma das primeiras, se não a primeira vez que um objeto entrou de fato no nosso jogo, como forma de caracterização e tudo mais.
Sempre fica na minha mente um momento ou alguém em especifico que marca muito. Hoje escolheria duas pessoas: L., que no auge da sua adolescência se mostrou bem humorada e simpática, mesmo já enfrentando uma doença desse porte sendo tão nova. Não tirou o sorriso do rosto um minuto sequer, e entrou de cabeça nas brincadeiras. O outro momento foi nossa conversa com Dona M. Ela nos surpreendeu ao perguntar onde poderia voltar a estudar. Ela quer completar o segundo grau. Como sua pergunta nos tocou. Uma quase “analfabeta”, como ela mesmo se chamou, mostrou muito mais garra, força de vontade, bondade, honestidade e leveza que muitos letrados que encontramos por ai. Saí do setor com a vontade de ser invadida por esse espirito natalino de bondade, amor e doação ao outro.
Desde já peço desculpas pelo tamanho que ficou esse diário. Infelizmente, se você está lendo, ele agora vai dobrar de tamanho. Mas não posso terminar sem compartilhar esse trecho de um texto inspirador.

Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre.”                                         Carlos Drummond de Andrade



Feliz natal pra todo mundo!

Atrasada, mas vale a pena falar.

Boa noite, Pessoal.
Meio atrasada, vim falar sobre a atuação da semana passada. Estava com saudade de atuar com minhas MCM’s. A expectativa de sempre era um pouquinho maior, porque não atuava havia uma ou duas semanas, e o corredor da enfermaria estava cheio de gente conhecida. Mas la fomos nós três nos trocar naquele banheiro apertadinho já familiar.
O setor, além dos residentes e colegas de faculdade, também estava movimentado em termos de pacientes. Então pudemos desfrutar do sorriso de muita gente! Energia la em cima, começamos uma atuação que durou quase 3 horas. E como foi gratificante! Queria poder lembrar de cada detalhe, cada sorriso com mais clareza. As pessoas foram tão receptivas! Dona MJ se emocionou quando falamos em reunir seus 12 filhos para o natal. Maria, boa praça que só ela, foi quem fez nossa alegria, e não ao contrário. Não sei se é impressão, mas às vezes parece que as pessoas, em relação às nossas primeiras atuações, estão mais receptivas ao trabalho da gente. E pensar que eu achava que seria difícil atuar na enfermaria...
Espero que essa alegria se multiplique mais e mais.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Enf. 11º Andar

Estamos de volta! Parecia uma eternidade desde a nossa última atuação. Esse trio do amor estava com saudades!!! E não é que esse foi um dia de reencontros? Meu deus,tantos olhares lindos que já nos eram familiares (isso deu um nervosismo danado, mas a gente tá aqui pra se jogar no vazio, né não?). Foi muito bom em especial encontrar Heleninha, Carolzinha (já com cara de médicas kkkk) e Noca, essas lindas que alegraram mais o meu dia do que eu o delas. Foi lindo,muito lindo!


Obrigada, Enf. do 11º Andar
Maria Malhação


Obs: Mari pede desculpas por não ter postado no tempo certo! Ops, foi mauuu :/

domingo, 14 de dezembro de 2014

Um belo trabalho, uma bela acochada tropical


Querido Pandolfo, vou lhe contar como foi a minha sexta. Sua MCM fui muito bem recebida por Telma Tropical e Tonico Acochador.  Fomos para o décimo andar. Foi tão legal ver o lindo o sorriso da Telma e o olhar brilhante do Tonico. A falante Sebastiana logo brilhou o olhar. Tentei ser menos tagarela para não assustar, mas acho que não consegui. Encontramos uma tia minha lá, a Tia Tetinha. Ela escondia seu busto com os braços como todas as tetinhas fazem. Encontramos a vô Lu. Foi fácil fazer uma música em família e Telma logo dançou.
    No ritmo da música reencontramos Vanessa, ela hoje falou conosco, mas continuou divã sem dar autógrafo. Ela também estava com Maria que conseguia ser mais divã que ela, e andava se requebrando. A seguimos até o quarto de Zezé. Aquele quarto estava realmente repleto de estrelas. Para minha tristeza, Pierce, o sempre falante Pierce, estava calado e muito triste, não falou conosco.
   Seguimos em direção ao quarto da riqueza. O caba era tão rico, que sua comida vinha do Japão, seu prato era de prata e Tonico ganhou uma cueca de ouro, Telma uma calcinha de ouro, e uns dentes urinados que latem (a tia de Telma sempre disse que ela era feroz) e eu um pinico. Ele teria que ser bem grande para conseguir aguentar a quantidade de coisa que eu boto para fora.  Aquele homem era um poço de invenções. Sabia Pandolfo, que calça pela metade se chama Cacete?
    No próximo quarto conhecemos uma mulher incrível, demos tantos apelidos para ela que juro que não sei qual era seu nome de verdade. Dela recebemos de tudo um pouco, elogios, carinho, dor, e o mais importante: confiança. Seu pé enfaixado e com uma dor que piscava, virou uma árvore que piscava, e seu lençol um enfeite dessa árvore. Ela elogiou o nosso trabalho, e Tonico esperto contou o meu segredo: meu trabalho era tão grande que não cabia no pinico de ouro que eu tinha. Que mentira! Ele na verdade é leve como uma nuvem, e cheira a flores! Vou deixar um pouco dele lá no banheiro. Pisca pisca ficou incrédula, não acreditou que eu tinha deixado algo lá, ou acreditou demais, é tanto que mesmo com dificuldade se levantou e foi ver. Não acredito que cai na de vocês. Olha para o céu pisca pisca, o meu trabalho está lá. Foi tanta abertura na nossa relação, que descobrimos a morte recente da mãe dela. Um choro, um conforto, e finalmente seu sorriso brilhou novamente. Vamos pegar material de trabalho: ameixa e repolho, para ajudar a senhora a transformar sua prisão de ventre em uma linda nuvem, ou a senhora quer xixi, uma comida japonesa muito boa? Telma comeu tanto que seus dentes estão todos ourinados.
    Como o andar é realmente muito rico, o próximo quarto foi o da rainha. Sentada no seu trono, estava rodeada de duas princesas. Tão ricas! Uma vestia um arco-íris e outra vestia pele de tigre. Suas unhas eram de prata e seu sorriso de ouro. Arrochador logo foi se engraçar com a segunda princesa e eu e Telma ficamos à espera dos nossos príncipes.
     No outro quarto, talvez a gente desencalha-se se aqueles belos olhos da mãe e da filha fossem trocados pelos nossos, por que será que elas não quiseram trocar? Como eu e Telma íamos conquistar o menino da fisioterapia e tirar Tonico do quarto sem aquele azul tão lindo e brilhoso? Acho que você também teria ficado lá Pandolfo.
    No outro quarto encontramos um jogador da seleção. Ele ficou analisando as nossas jogadas, ou melhor, os nossos passos de dança. Mas logo Dunga ligou para ele. E ficamos no quarto com o rei e rainha da corrida de burro, ou qualquer nome regional dado no interior a esse bicho. Ela com vários dons:  de baiana a jogadora. Ele o manjador dos computadores, tinha um tablete, um celular e um computador, e adorava baixar músicas antigas neles, essas eram as boas. O próximo ano vai ser tão bom, até a baiana vai aprender a usar a tecnologia. Será que o senhor ganhou isso tudo com a corrida de bodes? Afinal vale mil reais. Podemos carregar o senhor na nossa carroça, e seremos três burros, contanto que nos pague três mil reais. Ganhamos Pandolfo mais do que dinheiro, ganhamos sorrisos. Tão preciosos para mim e para você. O rei era justamente seu Joaquim, aquele senhor que na nossa última vez no décimo, nos expulsou e ficou triste com a história malvada do seu companheiro. Como queria que você também experimentasse a beleza daquele sorriso.
   Enfim Pandolfo, tenho muito a agradecer, Telma e Tonico são incríveis. A doçura de Telma e o charme de Tonico, a energia dos dois, me lembram que mesmo com o decorrer das atuações nunca devemos perder aquele brilho no olhar da oficina em que nascemos. Suas brincadeiras com coisas simples me mostraram que as vezes não precisa nada mais do que um pinico e um trabalho de repolho para melhorar o dia de alguém. Senti sua falta MCM, e do seu jeito moleque, não vejo a hora de revê-lo e dividir com você tudo de bom que consegui na sexta.

    

O Caminho para Olinda


   Na atuação dessa semana, voltamos para o sétimo andar. Mas dessa vez foi tudo tão diferente. Foi tudo tão leve, os tombos foram tão fáceis de levar e as subidas foram mais rápidas. Logo ao chegar encontramos com o pessoal do caminho. O seu líder é um amigo nosso de longa data, o querido Flávio. Foi ótimo trabalhar como palhaço interrompendo seu estudo para parasito. Conheço dois amigos de Sebastiana e Pandolfo que deveriam estar fazendo a mesma coisa.  Encontramos hoje com várias autarquias: Rapunzel, que é avó de Wesley Safadão. Eu fiz até trança no cabelo da mãe de Wesley. Morram de inveja fãs de forró.
Descobrimos autores de livros e pertubamos um pouco eles e as fontes de sua inspiração.
Como é seu nome? Maria. Errado. Vai perder menos um ponto Igor, somos os avaliadores do Caminho se não lembrar o nome dos pacientes vão ser expulsos. Lívia! Não este não é meu nome. Igor meu nome é Sebastiana. Do nada você reprova no Caminho. Olha quem fala, a memória perfeita não é?
    E por falar em memória em um quarto encontramos uma fotógrafa, integrante do Caminho, que registrou algumas fotos minhas e de Pandolfo em Olinda. Antes mesmo de sabermos que éramos uma dupla, ela nos registrou. Ela nos reconheceu e perguntou até sobre meu leque, minha memória falhou e da deturpação da memória surgiram a melhores histórias. Como assim Pandolfo você conhece ela de Olinda? Onde você perdeu esse leque Sebastiana? Me diz seu nome, cpf e telefone fotógrafa, adoro gravar o número de minhas “amigas”. Não registrem com fotos as ameaças que faço para uma colega. Como acabar com um relacionamento, com uma fotógrafa, uma lembrança e várias pacientes fofoqueiras.
   Em um dos quartos um paciente registrou muito bem o meu sentimento naquele dia. Cada vez que eu passava, ele me falava que eu parecia mais velha. Na hora a brincadeira da idade foi ótima, mas realmente eu sinto que nesta visita ganhamos alguns “anos”, uma maturidade para encontrar um quarto, no qual uma paciente nos disse não, e mesmo assim dar tchau e não abaixar a energia. E não existe melhor cenário para tal do que o sétimo andar, local em que sofremos os maiores baques quando realmente éramos novinhos.

Desculpe estou um pouco atrasado

Desculpe estou um pouco atrasado atuação do dia 01/12, mas espero que ainda der tempo  =D

Reunir a vizinhança para assistir novela e você ser o único homem a chegar lá... é complicado.
Porém  quem diria que geraria tanto riso e tanta confusão...
Arranjar uma filha, do nada, e com seus 12 anos é até fácil... mas quando chega o batismo ixxii.
Agora é apresentar ela pra todo mundo e ver ela se juntar com a nova mãe pra brigar com você.
Por fim... tome este lenço, pois viver com essa maquiagem linda não dá.

Pediatrando...


"Eu num sei falar, eu num sei falar, eu num sei falar..."
       Nokia                 



        Eita, mais uma farra com os pequenos da pediatria, mudamos alguns nomes, mudamos para melhor, claro {Nokia e ForKids, só alguns exemplos}, corremos pelo corredor, batemos as mãos, tivemos aulas de dança com uma coreógrafa internacionalmente conhecida, tentamos invadir a briquedoteca.. 

Intervenção boa, feliz (:

Obrigada, Deus, MCM e lindivisora amo vocês ;*

Como faz falta!

Nos ares de intermed, minha MCM se machucou e não pode atuar semana passada, eu fui na onda, minha semana estava muito difícil,  alguns problemas não me deixaram atuar, então não atuamos, ou seja, na quarta feira, faziam TRÊS semana que não atuava. Como faz falta! Esse projeto já faz parte de mim, da minha rotina.
Essa semana fomos pra pediatria, que setor lindo! Crianças lindas e apaixonantes. O engraçado era que entrávamos nos quartos e as crianças nos seguiam e nos acompanharam até o final. Os lindos Pediatria, Daniel, Equipamento e Cirúrgica, oooops, o Blazon, For Kids, Division e Nokia juntos a Marieta e Tatá, formamos um lindo corpo de baile. A mãe de Division nos convidou para conhecer a sua casa e os bezerros de estimação.
Brincamos também com uns pequenininhos do quarto da Fofura.

Na oficina, Carolzinha nos alertou que estávamos ganhando novos olhos, que iríamos reconhecer além da presença dos médicos a de outros profissionais tanto quanto necessários a cada setor como os enfermeiros e técnicos, o pessoal da limpeza e da comida e também os pacientes. E realmente o projeto me deu esses novos olhos, mas também me mostrou que tipo de profissional não desejo ser! Eu e minha MCM já tínhamos passado por uma experiência parecida, mas esta foi um pouco mais difícil. Estávamos jogando com Rayssa e ela tinha comprado MUITO a nossa brincadeira. Havia um pequenos grupo de profissionais na cama ao lado, nos preocupamos em não fazer barulho para não atrapalhar, estávamos apenas em gestos. Então uma senhora Grossa Idiota se virou e pediu para que a gente saísse daquele quarto, pois estávamos atrapalhando a 'discussão de caso clínico'. Não sei que caso clínico que a senhora estava discutindo, apenas sei que não devia ter nenhuma importância já que estavam gargalhando e falando de perfume importado. Não soube reagir na hora, apenas fiquei triste por Rayssa, que estava tão animada e sorridente. Nos despedimos dela e saímos.
Aqui a minha resposta: "Pois bem a senhora Grossa e Idiota, também estou no meu trabalho. Pegue esse seu grupinho e vá para o quartode Stephani Vitória de 2 meses que ninguém sabe o que ela tem e tá internada até agora com suas mãos roxinhas de tanto levar furada. Ao invés de ficar gargalhando e falando de futilidades, só saia daquele quarto com uma solução, sua mal amada! E me deixe trabalhar em paz!".

Desculpem a seção desabafo, mas foi algo que ficou guardado em mim durante toda a semana.

Obrigada Querido DB por essa semana,

Marieta e Maroca.

Tetinhas do amor!

Calma, calma! Não vimos as tetinhas de ninguém (dessa vez). O nome é em homenagem a Sebastiana Tetinha, que nos acompanhou nessa aventura enchendo nossa atuação de amor, criatividade e risadas! Mais uma vez em trio e mais uma vez no décimo andar, a atuação que era para durar duas horas, durou quatro horas de puro sorriso. 

Que late, ou que não late! Não importa. O importante é que a boca esteja toda "ourinada". O trabalho da gente é muito bonito: Sebastiana faz nuvenzinhas em quaisquer formato que sejam; tudo depende de uma alimentação de qualidade. Contamos nesse andar com a presença de Vanessa Camargo, Zezé Di Camargo, Anitta, Pierce (?), um japonês milionário, uma árvore de natal / pisca-pisca, um jogador de futebol, uma dançarina, um candidato a deputado e muitos outros famosos... Dançamos o "txatiti, txalulu, txatiti, txalulu...". Descobrimos de Tonico tem um "cacete". E que Sebastiana, uma "macaquita". Ganhamos calcinhas, cuecas e pinicos de ouro.

Essa atuação foi realmente iluminada. Entramos em vários quartos em que, por um momento, pensei que não conseguiríamos sair de situações desconfortáveis, mas vimos que mesmo rodeados de sofrimento, conseguimos trazer sorrisos e fazer muitas pessoas entrarem no nosso jogo. 

Sorrisos, sorrisos, sorrisos.
Sorrisos.

Reposição: post atrasado, mas foi!

Pois é, faz mais de duas semanas, que fomos eu (Telma), Tonico e Plínio atuar juntinhos e repor nossas faltas. Foi uma segunda-feira, dia 24. Era a segunda vez que estava atuando em trio e foi uma experiência interessante, pois tínhamos agora mais uma pessoa para nos ajudar nos momentos de merda hehe. Para ser sincera, apenas lembro de flashes da atuação, já que faz um bom tempo. Lembro que Martina, MCM de Plínio, apesar de não estar de corpo presente, estava em todos os quartos conosco! Como eu já havia atuado com Martina e Plínio naquele setor, encontramos com um senhor que chamou Martina de "Filó"; ele perguntou por ela! E disse que teria alta naquele dia. Lembro que conhecemos mais de um casal encantador. 
Ahhh, lembro que assim quando chegamos para trocar de roupa lá, uma outra enfermeira não deixou nossa amiga London nos dar a chave do quartinho! E ela disse: tem um lugar melhor pra vocês. E Matheus, que não conhecia o quartinho, "Olha aí! Um lugar melhor! Então vamos pro lugar melhor", jurando que seria mesmo... E a enfermeira nos mandou para um banheiro que mal cabia uma pessoa, quanto mais 3! kkkkkkkkkkkk Pedimos outro lugar, e fomos para um banheiro que não tinha tranca, mas pelo menos tinha divisória. Tava alagado e sem luz, mas fazer o que né? Nem tudo é perfeito kkkkk
Apesar de termos começado assim, foi bem divertida a atuação. 

É isso, tudo o que eu lembro! 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Terapia

 Tenho q falar que a quinta e a sexta-feira daquela semana não estavam indo muito bem, aliais a semana não era das melhores e tinha piorado na quinta e sexta... E pra completar eu ainda estava separado da minha MCM oficial! Absurdos a parte, fui convocado pra intervir com Tuberculino e Maricota na pediatria. Mas, como a semana não tava das melhores ainda estava morrendo de sono ( acho que isso esta deixando de ser um estado e esta se tornando permanente embora nessa sexta em questão o sono estava maior que o meu normal) e começa a se externar em mim aquela vozinha de, "quero atuar não...". Mas ainda bem que  não a escutei....(Uma participação importante nessa escolha foi Tata que sempre insistiu para eu ir) Pois abriria mão de alguns encontros fantásticos tanto com esses palhaços quanto com os pacientes.... Alguns momentos a destacar:
- Nícolas (tido inicialmente como"brabo" pois não queria comer ou tomar banho... etc) que durante a atuação comeu maçã e ficou"estripuliando"  pelos corredores.
-Moises que mesmo de alta não queria sair do hospital! como assim uma criança não quer ir embora do hospital?! (detalhe quando chegamsos ele estava querendo ir pra casa para "cuidar" da irmã)
-Ted, nunca vi uma criança tão carinhosa...

  Em fim, teve o lado ruim também.... Mas não quero falar tanto sobre isso...em meio a tantas  coisas  boas seria dar uma relevancia maior que a devida. E mais uma vez a terapia foi muito para mim! realmente saí de lá mais cansado e bem mais leve e tranquilo do que quando entrei....

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Alma de criança!

Olá, diário, venho por meio deste dizer o quanto mudei minha opinião sobre a PEDIATRIA. :)) QUE LINDAAAAAS AS CRIANÇAS, quanto amor pude vivenciar.

Minha primeira atuação se deu há um tempo atrás nesse temido sexto andar, e provavelmente pelo nervosismo, não me apaixonei como o fiz nesse segundo olhar!
As pessoas dizem que a primeira impressão é a que fica, não é? Discordo! Se você encher seu coração de amor, se você arrancar um sorriso de uma menina que aparentemente nem tava te enxergando, se você sugerir um sequestro e o sequestrado desejar ir com você... ah... isso sim fica. Essa impressão eu levo.

Não vejo a hora de atuar de novo na pediatra.
Eu e minha MCM felizmente temos nos encontrado cada vez mais nas intervenções e acho que tudo isso contribui pra que as coisas fluam, como um jogo deve fluir.

Lição do dia: Não busquemos o riso forçadamente, "quando você parar de procurar o riso, ele vai te encontrar." Sábias palavras de um indivíduo "gentil"  que passo cada vez mais a entender.

Boa noite, diário. ;*

Maternidade Mara!!

Querido diário, me ausentei por um tempo das postagens :\ Peço desculpas. Mas nem se preocupe...não me ausentei das atuações, nem dos encontros. Senti-los e vivi-los intensamente.
Lembro-me da tranquilidade que me tomou quando soube que iria atuar na maternidade. A primeira vez me deixou uma boa impressão!

E foi lindo, intenso, difícil (algumas pessoas não compraram o jogo). Eu e minha MCM não conseguimos encontrar a todos.
Mas o que experienciamos mais uma vez nos renovou!

Que venham outras experiências na maternidade! hahaha

Boa noite, diário.

Matando a saudade do trio do amor !

Depois de duas semanas sem atuar, chegou a amada quinta-feira, estava com muuuita saudade de ser Beth e esquecer das coisas da faculdade e me jogar nesse vazio tão cheio que é o ambiente do palhaço! Dessa vez atuamos as três Carol, Mari e Pri sem nenhuma pedra no meio do caminho, e com muitas carinhas conhecidas pra levantar ainda mais a energia, Heleninha, antes da atuação, e depois dando uma de paparazzi (kkkk) , Nocca, no meio da atuação, foi convidada pra ir pra casa de D. Raimunda na próxima vaquejada de Surubim, e Carolzinha, com um abraço cheeeio de carinho, no fim da atuação. Só esses encontros já estariam de bom tamanho pra deixar a quinta mt melhor, mas tiveram mts mts mts maais! Foi uma manhã linda, cheia de rizadas, cheia de encontros, cheia de conversas, e de obrigadas! Um dos dessabores da manhã foi o fato de uma mulher num dos quartos não largar o celular a gnt tirou foto c todo mundo super de boa, mas chegou uma hora que eu acho que ela tava gravando o que a gente tava fazendo! Não sabia o que fazer e a gnt acabou saindo do quarto. Porém, como vinha dizendo, também, tivemos muitas gostosuras e isso deixou um gostinho de quero mais! Quero mt mt mt maaaais! Vem logo próxima quinta-feira! :) 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Os pentelhos de Surdete

Calma, não é nada disso que você está pensando! A não ser que voce tenha pensado da primeira experiência de Surdete na Pediatria. 

Atuação: 25/11/14

Que fofas são as crianças! E que pivetes, também! Esse dia foi interessante, pois ao mesmo tempo que posso dizer em que vivi um dos meus melhores momentos como palhaça e um dos em que não soube como lidar(não vou dizer piores, pq não foi RUIM, foi apenas dificil). 

Começando pelo momento ruim. Já no meio da atuação, após eu e Flora termos visitado todos os quartos, decidimos ir para a brinquedoteca. Nesse mesmo andar se encontra na ala Sul(?) o corredor de oftalmologia em que varias crianças/adolescentes em uma excursão provavelmente advindas de um colégio público esperavam para ser atendidas. Essas crianças/ adolescentes nos viram e ficaram enlouquecidas com as duas palahacinhas. Até ai foi um momento legal, mesmo em que nós não tenhamos feito nada até então. No entanto, um dos meninos virando pra Flora disse: "Eita palhaça boa!". Ficas petrificadas! Não sabiamos como agir e como direcionar aquilo pra algo engraçado. Por ser um menino tão novo e não era nosso proposito ali, sabe? Amargamos. Percebendo que Flora tinha ficado ainda mais chocada com a situação, tentei ainda reverter dizendo: "Um boa palhaça ou uma palhaça boa?" (confesso a minha pilambetagem!). Mas não salvou o momento e nos despedimos deles alegando que estávamos ali para entreter as crianças da pediatria.

Já o momento maravilhoso e lindo, maravilindo dessa atuação. Que com certeza teve muito mais pontos positivos do que negativos. Foi em torno de uma menininha chamada Valentina. Esse dia foi dela. Foi o melhor e mais lindo encontro de todos em que já vivi. Valentina estava nem um dos quartos da pediatria nos braços de sua mãe, ela sofria de uma doença de pele que eu desconheço mas que lhe causava bastante desconforto e ela em momento algum em que estávamos no quarto chegou a sorrir. Entendemos, pois o incomodo era forte, e ela se coçava pelo corpo todo e no rosto. Mas não saimos do quarto sem tentar algum encontro, mesmo que em vão naquele momento.

Quando saimos do quarto e já estavamos chegando à brinquedoteca, após o incidente, vemos Valentina correndo em nossa direção sorrindo e gritanto: "Tia! Tia! Tia!". Não conseguimos acreditar! Aquela menininha tristonha tinha voltado em busca da gente toda feliz! Algo em nós marcou ela, e a partir daquele momento e pra sempre Valentina deixou sua marca em mim. Ela sorriu e veio correndo em nossa direção, e foi ai que aocnteceu a coisa mais linda que já vi. Flora se abaixou pra abraçar ela no momento em que ela chegou e foi lindo. Quando Flora carregou ela Valentina se inclinou pra perto dela e tocou a pontinha do seu nariz com o narizinho verde de Flora.

Sei que são por momentos como esse que o que eu faço, e as minhas atuações tem sentido e causam impressão no mundo. Algo tão infinito como aquele momento. 


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Pediatria, os pirralhos contra-atacam ba dum tss (so quem viu Star Wars vai entender)

 Não, não atuei esse segunda 9/12, mas sim dia 2/12...eu estou com algum sério problema ¬¬ eu chego depois da atuação e digo "vou escrever HOJE" e o tempo passa...e esqueço...e passa o tempo e esqueço ¬¬.
Essa segunda ida à pediatria foi...muuuito melhor que a primeira, porém esta primeira visita foi muito importante no crescimento de Caquito Grilo e Floribela Chambinho, creio eu ^^. Uma segunda visita mais tranquila, espontânea e divertida.
Depois no nos trocarmos, ao botarmos os pés no corredor, umas 4 mães nos arrastaram para a brinquedoteca...onde iam buscar suas crianças (nós fomos até lá, brincamos lá e voltamos com as crianças pra ala da pediatria).
Ao voltar pra ala, fomos de quarto em quarto; 1º foi o Richarlyson, um menino tímido e muito quieto...2º quarto foi o da menina mais fofa que vi até hoje MAYSA *--*, um amor de menina, não devia ter mais de 6 anos...Estava Maysa sentada em sua cadeira com um nebulizador e pra interagir desenvolvi um jogo...ela tinha que tirar o nebulizador responder e colocar MUUUUITO rápido de novo e isso gerava muito riso nela e na mãe. Mesmo com nebulizador ficamos no quarto e logo acabou esse tratamento chato e Maysa veio correndo me abraçar e me dar a mão; acompanhado e de mãos dadas com mais uma MCM fui junto com Floribela Chambinho para outro quarto. 3º quarto encenamos Alice no País das Maravilhas, onde eu fui o Coelho Apressado, Floribela foi a Alice, Maysa foi a rainha de copas, Vitória (do 4º quarto, mas que raptamos ela no meio do corredor enquanto íamos pro 3º quarto) foi o Gato sorridente e Karla foi a Lagarta que assoprava letras...sério...foi uma encenação massa kkkkkk.
Continuamos pelo corredor como se fossemos uma procissão e como toda procissão, precisavamos de um estandarte e adivinha quem foi...MAYSA! Botei no braço, ela ficou em pé quietinha e ao entrar nos demais quartos logo falava "OI!". Quando não estava em meu braço ela me arrastava pela mão pra dentro de algum quarto e como uma nova MCM queria logo um jogo kkkk.
Foi uma atuação incrível, mesmo =) quando saímos do quarto, depois de nos trocarmos(já indo embora) vimos Maysa sentada numa cadeira de frente pra porta, ela veio correndo me abraçar e escutei vindo de sua mãe "Ela ficou sentada aqui esperando vocês"...acabei por dar minha flor, a qual carrego no casaco (espero ter outra em casa kkk) para que Maysa sempre lembre de mim, assim como lembrarei sempre da minha pequena MCM =D.

encontrando o caminho...

 Não, não senhoras e senhores, não tomei o caminho do bem ou encontrei o caminho de fazer uma excelente intervenção.... na realidade encontrei o pessoal do caminho... E essa foi a nossa primeira vez(Livia/Sebinha tbm estavam debutando afinal ala também tinha feito o caminho  e não tinha encontrado os palhaços). A intervenção teve alguns momentos legais... e Interagir com os caminhantes foi bem legal!! As vezes puxavam brincadeiras, descobri q fazem até livro... O q é estranho... mas deixa pra lá... em fim vou terminar por aqui.. pq tou cansado

Obrigada, 7° andar!

Dia 5 de Dezembro, 7º andar.

Semana cansativa: mudanças, erros, estresses, festa surpresa, cansaço...

“ Dudu, tô morta :/ “
E o cansaço eu nem sei pra onde foi!  QUE NOITE INCRÍVEL!!!!!!!!!!!!
Tantos sorrisos!
Não chore mais, lembre-se sempre desses lindos passos de balé! E tenha fé: tudo ficará bem!
“ Segura aqui, vou te passar FOOORÇA”!!!!!!....
Risos, risos, risos...
“Seu Eustáquio, nosso pagamento é outro! É isso aqui (mostra pessoas sorrindo)!”
Nada dele aceitar.
Vai pro encontro. Mais risos!
“Uaaaaaaaaaaaaaau, que cara de cirurgiããããão!”
“ Seu, Eustáquio, um dia vou pra Carpina, a gente marca alguma coisa! ... Pronto, vamos sair pra jantar??? “
 N A D A
Dona Lurdes, tão linda! Sinto muito pelo seu filho L Quanta covardia, meu Deus!
Coração batendo forte!
RISOS
Quarto, baixa a mascara. Olha firme pra Dudu. Dá aquele abraço gosto de sempre: Obrigada, companheiro!
Sai do quarto: “ E agora, enfermeiras??”
Decisão.
Meu Deuuuus, que noite linda, incrível!
É impressionante como quando a gente ta bem, as coisas fluem. Meu Deus, não me deixa por a culpa em nada nem ninguém. Não há culpados por não haver sorrisos. Há apenas momentos em que Maricota e Tuberculino estão totalmente presentes ou não!

Te amo, dia 5 de Dezembro!

Obrigada, 7° andar!

                                                                                                      Maricota Cambalhota

Falando de amor

"Se eu pudesse por um dia
Esse amor essa alegria
Eu te juro, te daria"

    

   Acordar no feriado ao som de Tom Jobim é bem inspirador mesmo, lembrei então que não fiz meu DB, entonces mãos a obra. A última sexta foi, novamente, uma jarra pro meu copinho vazio e capenga de cansado, chegamos ao 11º andar e que receptividade encontramos, os olhares estavam lá a nossa disposição, foi fácil manter-se pra cima, no nosso primeiro quarto aprendi japonês com uma sansei (acho que escreve assim), seguimos para o recanto da moda onde as duas hóspedes (afinal estávamos na cobertura do HC, somente para os VIP`s) estavam com toucas fazendo hidratação e balaiagen respectivamente  - Chay cola nesse quarto que é sucesso - demoramos muito lá (estamos tentando melhorar isso pois as vezes demoramos muito em um quarto e pouco em outro, depois fiquei pensando nisso, como pode ser complicado :/). 
  Seguimos então para o encontro com seu Damiãozinho, foi assim que sua esposa D. Lúcia o apresentou, aquele foi meu encontro, infelizmente seu estado era bem comprometido mas o amor de D. Lúcia fazia tudo parecer bem, "está tudo bem, meu amor" ela não cansava de dizer isso e eu não cansava de admirá-la. Ele era cego e lá estávamos eu e Chay exercitando nossa capacidade descritiva e mais uma vez percebendo que olhos são dispensáveis ao encontro.
 Visitamos ainda seu Antelmo, nosso soldado e depois seguimos para visitar seu Everaldo com quem pegamos ótimas dicas de viagem e que nos apelidou de "Saracuras" - Ué vocês não saram e curam?
aaaai Seu Everaldo vou guardar o sr. num potinho ❤️.

Bem, seguimos depois para casa com o sentimento de dever cumprido e com o copinho transbordando.

               Terminando com  essa canção de Tom, porque hoje eu tou romântica, a seu Damiãozinho, "foi pra ti meu coração"❤️


domingo, 7 de dezembro de 2014

Até o sol aqui se demorou...

Olá, DB!!! 01/12/2014

E quem não a amará?


E quem começou a semana reclamando que foi atuar de novo no 10º andar só tem o que aprender, né, Tutu?! ¬¬' Queria tanto a pediatria!! A vida tem dessas coisas de ensinar: se Tutu e Tovinho não vão até a pediatria, ela vem até nós!

Martina dessa vez encontrou Deise, uma linda modelo internacional de 12 anos, estilista de moda e igualzinha a ela! Linda, simpática e de madeixas também louras, Deise era a cópia fiel do Mandacaru do PERTO... Tão idêntica que até a maquiagem era igual! Mas como pode? Ah, segredo de maquiadora profissional! E Martina, que tanto é chamada de boneca, brincou com uma boneca viva, de tamanho gigante! Bonecas se entendem, não é? :)

Mais surpresa ainda foi atuar em trio: Martina, Plínio e Deise Longilínea Mandacaru, o nome de batismo da nossa filhota! 

Nas andanças pelo setor, encontrar o chorar da viola num rádio de pilha com músicas cantaroladas por uma dupla de senhores é fazer Martina ir no céu e voltar envolvida de felicidade e com os olhos cheios de lágrimas! Vamos dançar, Plínio?

Quarto cheio, só mulher chique e refinada! "Aprende a sentar direito, Martina!". Você precisa de classe, mulher, porque Plínio é um homem pra lá de distinto! 

No corredor a hora da novela reúne tanta gente, nossa: 
"Martina, Martina, tu foi com Plínio e voltou toda suada?"
"Pare de ir atrás de Uhum, Plínio safado!"

Martina até tenta ser uma moça direita e formar um casal sério com Plínio, mas esses pacientes do décimo andar são mais salientes que tudo nesse mundo. E, se um dia me disseram para me jogar no vazio, eu me joguei e fui platéia do espetáculo que Cabelo de Fogo, Filha e Mãe fizeram para nós! 

A atuação pós Oficina de Reciclagem é diferente! É mais intensa, mais crítica e resgata muito do que foi vivido durante essa tão pequena, mas densa formação... Que bom sentir tudo isso, amar tudo isso... Afinal, quem não se apaixona por essa vida?! 


Luzes em forma de beijos, 
Martina Mandacaru



Pediatria parte 2!

Nossa atuação dessa semana aconteceu na pediatria, tão temida pediatria! Nossa volta ao primeiro local de atuação, mais traumático rsrsrs'

Dessa vez, tudo ocorreu bem, muito bem até. Prezamos o ENCONTRO, com as crianças, enfermeiras e mães.
E a magia do encontrar com aquelas crianças e aquelas pessoas foi linda. Agradeço cada olhar mais sincero, cada sorriso banguelo e vergonhoso, cada abraço (foram muitos), cada "cosca", enfim, cada gesto e cada sentimento que aqueles pequenos me proporcionaram.


Uma coisa é certa, não vou esquecer do sorriso e companheirismo da Maísa, do beijo no bucho (Nanda), do beijo tão suado do pequeno Richardson, do olhar e a promessa da carinhosa Karla.
Sabe, na atuação, Karla (a lagarta que soprava) me prometeu que ficaria boa e iria rapidinho para casa, e o mais lindo foi o que senti quando, por coincidência, a vi dois dias depois indo embora daquele hospital. Nunca pensei que ficaria tão feliz por ver uma pessoinha, que tive tanta afinidade, indo pra longe de mim, sabendo que possivelmente não a veria tão cedo.
Terminei a atuação com um misto de sentimentos, não sabia bem o que estava acontecendo, a única coisa que sabia é que iria guardar aquele dia para sempre em meu coração.