Quando entramos na pediatria, recebemos de cara a
responsabilidade pelos colegas de animar um pouco mais a festinha de são joão
da pediatria que fora organizada pelo pessoal da brinquedoteca. Mas logo
naquele dia em que estávamos tão cansados? Era visível nosso olhar pesado.
Subimos a energia. Não senti que dei o meu melhor, mas dei o que poderia dar,
naquele momento. Único.
“Eu, eu mesmo...Eu, cheio de todos os cansaçosQuantos o mundo pode dar. –Eu...Afinal tudo, porque tudo é eu,E até as estrelas, ao que parece,Me saíram da algibeira para deslumbrar
crianças...Que crianças não sei...Eu...Imperfeito? Incógnito? Divino?Não sei...Eu...Tive um passado? Sem dúvida...Tenho um presente? Sem dúvida...Terei um futuro? Sem dúvida...A vida que pare de aqui a pouco...Mas eu, eu...Eu sou eu,Eu fico eu,Eu...”Fernando Pessoa
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