domingo, 26 de novembro de 2017

Vai tomar no cú!

Db, pela segunda vez, fomos atuar na nefro. Dessa vez, estávamos apenas eu e Dani Longuistrada. Logo de cara, levamos um fora de uma enfermeira mau humorada, dizendo que ele teria muito trabalho durante a tarde e que nossa atuação iria acabar atrapalhando ela. Tivemos que esperar a enfermeira chefe chegar pra perguntarmos a ela se poderíamos atuar no setor e entrar na sala de hemodiálise, pois aquele mesma simpáticaaa enfermeira nos disse que estavam barrando a entrada das pessoas lá. Enfim, um tempinho esperando e pimba! Nossa atuação foi “liberada” e fomos nos arrumar ao som de Adelle J
Ao mergulharmos no setor, nos dirigimos a sala de hemodiálise, onde tivemos encontros muito agradáveis. Conversamos com irmão Wedson, que acabou me casando com Dani; reencontramos o senhor Vampiro, descobrimos o paradeiro de Emília do sítio do picapau... ganhamos autógrafo e tudo... Na realidade, beijógrafo. Interagimos com Dona Perpétua, Seu Pesadelo (um senhor da equipe de saúde muito massa que super jogou com a gente)e por fim kkkk quando lançamos um jogo com um senhor que estava no finzinho do corredor, levamos um baita “VAI TOMAR NO CÚ”! kkkk No momento, eu fiquei bem surpreso, mas nem um pouco triste. Muito pelo contrário... Aquela ordem emitida por Seu Paulo nos deu a possibilidade de jogar com as outras pessoas da sala sobre como se fazia pra tomar no cú. O melhor de tudo é que pudemos ver a mudança no “padrão” de risada das pessoas. De início, era um riso DE nós dois, de dois palhaços que tinham quebrado a cara e que não saberiam o que fazer, entretanto, ao fim, as risadas eram “conosco”, e desse erro, fizemos um belo paço de dança, pois os encontros que não fluíram tanto de início foram resgatados tão só e simplesmente pela curiosidade de dois palhaços que não sabiam como se fazia pra tomar no cú. Eu até tentei mas nem perto da minha bunda cheguei...
Acabou que ainda nessa procura sobre como cumprir a ordem de Seu Paulo, ao sair da sala de hemodiálise, encontramos a tão falado Dona Vera Lúcia, mas conhecida como Verusca Popovisck (pseudônimo). Teve música, dança, abraço e um beijo gostosoooo dessa senhora incrível, que mesmo diante da sua doença, emanava paz e sabedoria pra todos que passavam.
Pulando como cangurus, seguimos pelo corredor a fim de chegarmos na Austrália. Tivemos ainda encontros muito legais, principalmente em um quarto, onde só tinham mulheres. Conseguimos jogar e arrancar até um sorriso de uma senhora que estava prestes a dormir e acabou despertando diante das nossas conversas e explicações malucas para um roubo de uma aliança, que eu executei kkkk Quando estávamos reforçando ainda mais o vínculo, uma senhora do lado começou a chorar, pois ela tinha perdido a visão, acredito eu recentemente pelo problema que tinha levado ela ao hospital. Naquela hora, foi um banho de água fria em todos nós, até mesmo nas demais pacientes. Dani até interagiu com ela, tentou confortá-la, mas acabamos seguindo com um ahhh Xing ling ling. Não sei se foi a melhor saída, mas acho que ela precisava daquele momento e tivemos de reconhecer que o momento era de choro e dor.
Por fim, fomos atrás de um anel, no qual tinha uma chave pendurada, para irmos embora pra Joaquim Nabuco, interior onde estavam duas crianças lindas, filhos de um casal que encontramos ao fim da atuação. Como eles tinham chegado a pouco tempo no hospital, fomos em busca das crianças pra criarmos já que agora, graças a benção de irmão Wedson, nós éramos um casal. Resta saber se encontraremos ou não aqueles pimpolhos lindos... 

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