domingo, 19 de novembro de 2017

Revisitando a ENF 7 SUL

Grande DB, tava meio nervoso a voltar às atuações, já fazia mó tempão que eu e Mocinho não atuávamos e por isso estava bem nervoso. Sem falar que a nossa última atuação tinha sido na pediatria, onde a dinâmica é bem diferente e os jogos e os encontros são bem mais "fáceis" e duradouros. Eita que medinho bom antes de atuar. Foi massa. Nos arrumamos ao som de Kelly Kye (não sei se escreve assim) e seu clássico Baba Baby, e também aos embalos contagiantes de Diego e a RAGATANGA. (PAN! porta do dormitório se abriu... e agora? O que fazer?
Da última vez que tivemos nesse setor estávamos "auxilíados" pela ilustríssima Martinha e tinham bem menos pacientes. dessa vez todos o quartos estavam ocupados e sentimos o dever moral de dar uma passadinha em todos, mesmo que só para dar um tchauzinho. Que atuação topzera. Muitos pacientes agradecem-nos por tá ali trocando umas palavrinha naquele momento de tanta dor, mas esse projeto também faz o mesmo por nós: aprendizes de palhaços. Depois de aulas tão desestimulantes dentro de um período horrível como o M3, entrar no hospital e subir a mascara nariz é de um poder terapêutico importantíssimo para quem tá atuando e para que ta transitando no hospital.
Conhecemos um senhor que se dizia o irmão perdido de Eduardo Campos, e sua acompanhante que não parava de rir da nossa cara (pedimos a ela para ser palhaço com a gente, mas ela não quis :( ). Conhecemos uma senhorinha que era muito semelhante a rainha da Inglaterra, e negou até o final que era, até consentir que tinha sido desmascarada e nos concedeu  títulos de nobreza... hehehe tamo virando importante. Encontramos um rapaz que era dono de uma companhia de ônibus, de viagens aéreas e agiota (acho que de verdade ele só era a última coisa, pelo que ele deixou a entender kkkk). Nos esbarramos com uma senhorinha que dispensa comentários (segue fotos abaixo) aaaaaa, um amor de pessoa, já chegou dançando tango com a gente. E por último foi um prazer encontrar com minha esposa, dona Constantina, que nos recebeu com grande amor, digno de um marido que volta do front com os olhos marejados. KKKKK brincadeira, ela desceu a sarrafo em mim e reclamou da minha ausência (de uma mês) e disse que nosso filho já tinha nascido e já tava solto no mundo... Que emoção que deu (e a sensação do quanto a nossa antiga passada naquele quarto foi importante) quando ela lembrou do meu nome, e inclusive botou como nome do nosso filho. fiquei muito espantado dela ter ficado esse tempo todo no hospital, mas muito alegre em saber que esse sábado (18/11) ela recebeu alta. Infelizmente não pude visitá-la :(

Até a próxima atuação.




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