domingo, 25 de maio de 2014

E agora, José?


Bem, eu é minha linda dupla, pelos motivos de aflições pré-provas, não atuamos em nosso dia correto. Acordamos em atuar na sexta. Chegou a sexta e meu nível de vontade de atuar era mínimo. Não estou soltando beijos e sorrisos ultimamente devido a um milhão de fatores. E eu achava que a intervenção não ia ser boa por eu não estar bem. Acabei sentindo que estava me precipitando desde o momento em que, na reunião da kelly, alguém que eu não vi porque tava de cabeça baixa, disse:"...e quando você acha que não tá no seu melhor dia e quer faltar, esse é o melhor dia pra você ir. ". Pois é! A palhaçoterapia não é só uma ferramenta para o paciente, também é para o palhacinho. É a intervenção foi bem melhor do que eu imaginava!!!

Albinha foi espetacular! Ela percebe coisas que eu não percebo e vice-versa. A gente se completa... Se funde. Se encaixa. Se entrelaça. Se perde em nossos braços. E tivemos muitos momentos interessantes, como uma menina que de imediato começou a chorar e não queria conversa com a gente e no final da intervenção ficou nos seguindo, entrando em nossos jogos e fazendo milhares de desenhos nossos, cada desenho mais abstrato que o outro. Também pudemos não só estabelecer um contato com o filho, mas em algumas situações principalmente com as mães e acompanhantes. É a coisa foi tão leve que acabamos extrapolando no tempo e saindo bem mais tarde do que era esperado. Saí menos agoniado, menos aflito, mais levinho. Lição processada com sucesso.

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