Que se inicie a série de DBs mequetrefes de Luigi (que os novinhos desse ciclo que vem agora não vejam esses...).
Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Não mais serei mequetrefe! Pra ver se eu aprendo por repetição!
Começando o DB propriamente dito... eu e Bah fomos pra a Pediatria dessa vez. Já falei aqui outras vezes que é meu lugar favorito pra atuar. Talvez a mente "viajada" das crianças me obrigue a trabalhar mais intensamente pra acompanhá-las, e esse é o tipo de desafio que mais gosto!
Quando chegamos, estava no finalzinho do horário da Brinquedoteca. Quando chegamos lá só tinham 03 crianças, os 2 monitores de lá (que são uns fooooofos, adoro eles!) e uma médica que suuuper interagiu com a gente.
Quando fomos pra o corredor demos de cara com quem??? Laurinha! A criança mais querida e mais temida do andar. Mais querida por interagir demaais com todos os palhaços que vão lá. Mais temida por ficar querendo comandar esses palhaços e meio que monopolizá-los. Se não tiver muito cuidado, fica "preso" a ela muito tempo e não consegue explorar outros quartos, outras pessoas. Dessa vez ela derrubou Chayenne quando ela tava agachada falando com outra criança. Laurinha ficava meio que cuidando dessa menininha e as duas ficaram fissuradas na gente.
Quando essa menina saiu do quarto pela primeira vez depois que a gente chegou, nossos olhares se encontraram imediatamente. A partir daí parecia um jogo de xadrez. Ficamos encarando um ao outro, esperando pra ver quem faria o primeiro movimento. Eu fiz, me agachei pra ficar com o olhar no mesmo nível do dela. Ela largou a mão da mãe e deu um passo vacilante na minha direção. Fiquei imóvel só aproveitando o encontro. Ela deu mais um passo. Continuei imóvel. Outro passo. Dessa vez eu sorri, ao que ela deixou de dar passos vacilantes e veio super confiante pra um... abraço! Na hora não tive dúvida de que esse jogo de xadrez, eu perdi. Mas foi a derrota mais bem vendida que alguém poderia. Um abraço espontâneo de uma criança de uns 3 anos que você não conhece deixa qualquer um derretido... comigo não foi diferente.
Em determinado momento Laura começou a dar uns tapas na gente, ao que nós e os enfermeiros reclamamos. A menininha viu e tentou seguir o exemplo. Quando a mãe dela viu o tapa deu uma super bronca nela. Depois disso ela não interagia mais ativamente com a gente. Ficava só olhando de uma distância de uns 3m, toda borocochô! Fiquei morrendo de pena, tentei bastante, mas não consegui mais me conectar com ela.
Apesar disso, o abracinho que ela me deu valeu mais que 30 tapas que ela me desse... teria valido muito a pena!
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